terça-feira, 20 de dezembro de 2011

DEU NOS JORNAIS O PARANÁ E HOJE!!!


DOSSIÊ APONTA FURO SUPERIOR A R$ 30 MIL NO PONTO COLENDA, NA ZONA NORTE.

Cascavel
A lista dos equipamentos exigidos pelo Minc (Ministério da Cultura) da Prefeitura de Cascavel ao Ponto de Cultura Colenda está incompleta. Um dossiê recebido pelo Hoje revela que no orçamento físico-financeiro do projeto há um furo de R$ 31.145 referentes a 118 equipamentos desaparecidos e quatro oficinas não realizadas. Isso representa 31,2% da verba prevista ao convênio com o governo federal e levanta a suspeita de sumiço dos equipamentos.

Checagem apontada no dossiê também mostra na Casa da Cultura Zona Norte, onde
funciona o Ponto de Cultura, o flagrante de móveis velhos, contrariando o convênio que previa a compra de mobiliários novos. Fotografias mostram vários instrumentos
musicais amontoados.

Conforme o documento, a soma que deveria ser aplicada para execução do projeto era de R$ 99.594,84, incluindo despesas administrativas, material de consumo e encargos .

A maior ausência é de equipamentos destinados a atividades de audiovisual. Segundo o dossiê, de quatro microfones com fio que deveriam ter sido comprados, apenas
um foi encontrado. Soma-se um projeto multimídia de R$ 4,9 mil, duas filmadoras digitais no valor de R$ 2.377 cada uma, duas caixas amplificadoras de R$ 850 a unidade. Nenhum dos itens incluídos no orçamento físico financeiro foi encontrado.

Quanto às oficinas, esclarecimento feito pela Secretaria de Cultura no início de dezembro revela que quatro cursos que estavam previstos não foram realizados.

Conforme o cronograma, deveriam ter sido ofertadas:

25 horas de oficina de edição e montagem de imagem; 30 horas de roteiro audiovisual;
36 horas de curso sobre Realidade Política da América Latina e 48 horas de fotografia e política. O valor destinado ao pagamento de instrutores aos cursos soma R$7,4 mil, mas nenhuma das atividades consta na lista divulgada no site da prefeitura no dia 5 deste mês.

O total de recursos federais é de R$ 264.288,99. Conforme informações do site da Prefeitura de Cascavel, já foram repassadas duas parcelas, totalizando R$ 150.169,15.

SEM CONTATO

No fim da tarde de ontem, a reportagem contatou a secretária de Cultura, Judet Bilibio, para que ela pudesse falar sobre o caso, mas o celular dela estava desligado.
A vigência do convênio é de 2007, com validade até 2011.

sábado, 17 de dezembro de 2011

GOVERNO DO ESTADO VAI AJUDAR A TERMINAR O TEATRO!!!


Após três anos, o Teatro Municipal de Cascavel está prestes a ficar pronto para receber grandes espetáculos. Ontem foi confirmado o repasse de R$ 3 milhões da Sedu (Secretaria do Desenvolvimento Urbano) para a liberação da estrutura. O Município pretende investir mais R$ 3 milhões de contrapartida, totalizando R$ 6 milhões para o término da obra.

A liberação foi anunciada pelo deputado André Bueno (PDT), após uma audiência com o secretário de Desenvolvimento Urbano, Cezar Silvestri. “Desde o primeiro dia de mandato estamos trabalhando para que esses recursos sejam liberados e, agora, com o empenho do governador [Beto Richa] e do secretário [Cezar Silvestri], conseguimos a liberação. Esperamos que a população de Cascavel possa usufruir dessa importante obra, que trará grandes espetáculos para nossa cidade”, diz Bueno.

ÚLTIMA MEDIÇÃO

A autarquia Paranacidade está fazendo a última medição da estrutura física do Teatro, construído pela Guilherme. O pagamento a construtora, no valor de aproximadamente R$ 600 mil, será feito nos próximos dias. Ao todo, foram gastos R$ 7 milhões na obra.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

CIA TEATRAL DE TOLEDO VIAJA PELO PARANÁ!!!


OS AMADORES NA ESTRADA.
O grupo Os Amadores Cia de Teatro segue com uma seqüência de apresentações do espetáculo teatral ‘Contos e Desencantos’ por diversas cidades do Paraná. O espetáculo leva a mensagem sobre os cuidados com o meio ambiente envolvendo diversos personagens infantis como Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, Bela Adormecida entre outros.

O espetáculo, que conta com o texto escrito por Bruna Strelin e a direção geral de Márcio Franz (Formiga), teve sua estréia em setembro deste ano na Semana Literária do SESC em Toledo. E neste mês de dezembro o grupo já se apresentou com o SESC nas cidades de Palotina e Marechal Candido Rondon e na próxima semana em Diamante do Oeste. O espetáculo também fará parte da Caravana de Natal Coca Cola, nas cidades de Cascavel, Foz do Iguaçu e Maringá.

O elenco é composto pelos atores: Antonio Campagnolo, Bruno Cavalli, Daxiana Frigotto, Diandro Barilli, Karla Alves, Keila Santos, Márcio Franz, Marcony Rocha e Thalita Delabio.



CONTOS E DESENCANTOS

A peça teatral conta com uma mescla de personagens infantis, onde a Chapeuzinho Vermelho desrespeita sua mãe, levando a cestinha de guloseimas para a vovó pela floresta. No meio do caminho, Chapeuzinho acaba comendo as guloseimas deixando a floresta poluída. O Lobo Mau, que nesta estória é um defensor da floresta, encontra a poluição e fica enfurecido. Então, entram os personagens da Cinderela, Bela Adormecida e o Porquinho tentando ajudar o Lobo Mau a descobrir quem anda poluindo a floresta, criando situações divertidas e deixando essa mensagem sobre a preservação do meio ambiente para as crianças.



FICHA TÉCNICA

Elenco: Antonio Campagnolo, Daxiana Frigotto, Diandro Barilli, Karla Alves, Keila Santos, Márcio Franz, Marcony Rocha e Thalita Delabio.

Operador de Sonoplastia: Bruno Cavalli.

Texto: Bruna Strelin

Direção: Márcio Franz (Formiga)

Produção: Os Amadores Cia de Teatro.



APRESENTAÇÕES

02/12 – Palotina (Teatro Municipal) - 0h e 14h30

03/12 – Marechal Candido Rondon (Sesc) -16h

09/12 – Cascavel (Caravana de Natal Coca Cola) – 21h30

11/12 – Foz do Iguaçu (Caravana de Natal Coca Cola) – 20h30m

15/12 – Diamante do Oeste (Teatro Municipal) – 15h

16/12 – Maringá (Caravana de Natal Coca Cola) – 21h



Informações: (45) 9104-2911 / 9968-1325

email: amadores@gmail.com / formiga81@hotmail.com

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A GUERRA DO LAGO, SEGUNDO O PCB!!!



A construção de um shoppingcenter desnecessário sobre dezenas de nascentes e novas
ameaças à bacia do Rio Cascavel exige das autoridades responsáveis e da sociedade
vigilância para que não se criem prejuízos irreversíveis no local.

A derrubada do Teatro Barracão só poderá ser uma atitude administrativa sensata
se o objetivo for recuperar o espaço e manter sua finalidade original. O contrário disso, a qualquer pretexto, é cometer um crime contra um bem do patrimônio municipal que deveria ser preservado.

Sob risco de abandono também está a Igreja do Lago, sem destinação correta nem
manutenção adequada. É mais um crime que se vai configurar sem necessários e urgentes
cuidados.

O poder público municipal, por incompetência administrativa, não zelou pela conservação do Teatro Barracão, mais conhecido como Teatro do Lago. O resultado foi um processo de deterioração que requeria um projeto sério de recuperação, mas não é o que a Prefeitura pretende. O objetivo da atual administração é liquidar o patrimônio cultural.

Na montagem ao lado, nota-se que o primeiro e mais antigo Teatro Barracão, construído
em Maringá, continua plenamente funcional. O de Foz do Iguaçu tem atividades constantes. O TB de Araucária está muito bem cuidado. Já o de Cascavel, deixaram que se arruinasse. Quando seria preciso recuperar o espaço, a “solu-ção” encontrada foi liquidar o bem cultural. Um crime de lesa-patrimônio.

CLAUDIO CUNHA DESABAFA A RESPEITO DO MINC!!!


SERÁ O MINC A BOLA DA VEZ?


Cláudio Cunha, produtor cultural: Será o MINC a “bola da vez”?!

Tenho 45 anos de produção cultural em cinema e teatro, produzindo sempre com recursos próprios. Nos últimos 8 anos as dificuldades aumentaram: a Cultura vem sendo tratada como “quitanda”: teatros com cauções altíssimas, mídia caríssima; falta de patrocínios; gasolina; pedágios; etc. Assim, atraído pelas fartas verbas que vem sendo destinadas a Cultura - das quais nunca vi um tostão – resolvemos procurar a ajuda do Estado, com a convicção de que seria merecida: para o Cinema produzimos onze longas-metragens – dirigi oito – e 16 curtas. Para o Teatro produzimos 12 peças teatrais e outras 10 adaptações do personagem “O Analista de Bagé”, reeditando nos palcos o sucesso literário de Luís Fernando Veríssimo. Em 1998 fomos parar no Guinness Book com dois recordes nacionais: a peça há mais tempo em cartaz e eu como o ator há mais tempo num personagem! Pelos critérios de pontuação apontados nos Editais, seriamos “selecionados” em todos. Desculpem alguma imodéstia, mas basta alguns “cliques” na Net para comprovar.
Na maior boa fé, demos um tempo nas nossas turnês, aplicando nossas reservas nos editais culturais do Governo. Era edital que não acabava mais! Dinheiro a “dá com pau”! Entramos em todos que tínhamos direito. Trabalhão danado! O projeto pronto dava um “calhamaço” de papeis. Na hora de levar pro correio, maior peso. Sem falar no custo dos sedex. Tinham “editais” que chegavam a pedir 8 exemplares, um para cada “analista”. O Renato Papa, dinâmico produtor teatral comentou: “Eles nem lêem!” Contou-me que num Edital que participou entregou dois exemplares do projeto com algumas folhas estrategicamente “coladas”. O mesmo foi recusado e devolvido, as folhas estavam lá, “coladinhas!”! Não acreditei! “Ta querendo eliminar a concorrência, cara?” Ele replicou: “Você está na estrada “ta” por fora”! Maior “marmelada”, somos usados sem o menor pudor, tudo em nome da tal “transparência”! A palavra esta no site de todo o Ministério, e a corrupção reina na maioria! Concordei, triplicando: “Só espero que a “bola da vez” não seja o MINC, ainda mais agora que estamos entrando nos Editais”! Do discurso político não tinha como discordar: queda de Ministros virou rotina! O resto “levamos” na “piada”. Os editais nos inspiravam confiança! Vários “itens” de exigências: objetivos, justificativas, cronogramas, mapas de publicidade, lançamento, orçamentos, certidões, comissões formadas com o maior rigor para julgar os projetos, etc. Os objetivos dos Programas Culturais nos deixavam otimistas: eram os mesmos que aplicamos em toda a nossa vida profissional. Só com o Analista temos historia: foram 30 anos me vestindo de gaúcho pra ganhar a vida – sou paulistano - apresentando-me tanto nos melhores teatros como improvisando “espaços”, levando teatro para cidades que nunca viram teatro, formando públicos e profissionais da área. “Vai ser muita cara de pau nos deixarem de fora”!

A Chamada Pública da FINEP, dava-nos a oportunidade de realizar um antigo sonho: Voltar ao Cinema! Tínhamos aprovado no Ancine, para uma captação de 4,5 Milhões, remake de “Amada Amante”, nosso maior sucesso nas telas, assistido por mais de 6 milhões de espectadores. Não chegamos nem na chamada oral! Eram três “pareceristas” dois deles nos aprovaram em todos os quesitos, o “parecerista” do Ancine, o único a dar notas que deveriam se baseadas no consenso geral, nos derrubou em todos os quesitos. Num deles - deu nota 3 para nossa Empresa - contrariando a própria Comissão de classificação do Ancine, que nos classificou no Nível 7, o mais alto, o que quer dizer que podemos pensar em projetos orçados em até 36 milhões para captação! O que é um sonho! Lei Rouanet é “loteria.” Muito difícil a captação! Até os medalhões que desfilam nas novelas do horário nobre reclamam! “Será que é o fato de estarmos afastados das câmaras há 30 anos?” Recorremos a decisão, entregamos o projeto cinematográfico a uma empresa especializada em captação, concentrando nossos esforços na nossa área atual de trabalho: Teatro.

“A Petrobras Distribuidora publicou um edital que era a nossa cara: CIRCULAÇÃO DE PEÇAS TEATRAIS”. “Opa! Somos os maiores mambembes deste país”! Ao procurarmos nosso nome na lista dos contemplados o choque foi dobrado: Não estávamos lá e tampouco conhecíamos os vencedores e olha que no meio artístico conhecemos todo mundo. No edital de ocupação dos espaços culturais do Banco do Brasil entramos com o projeto “O Riso sem Limites”. Ali aconteceu outra contradição: Os “analistas” do MINC, aprovaram o projeto na Lei Rouanet autorizando uma captação de R$ 508.300,00. Os “analistas” da área Cultural do Banco do Brasil, recusaram o projeto: “Será que o fato de produzirmos sem a ajuda do Estado e as expressivas bilheterias que fizemos, estejam contando negativamente em nosso currículo? Ou será a falta um grande projeto?”

Em 1998 investimos cerca de 20 mil dólares na aquisição dos direitos autorais do livro “O MUNDO DE SOFIA”, do norueguês Jostein Gaarder. O livro na Europa rendeu um longa-metragem e uma adaptação musical. Foi traduzido para 50 idiomas, inclusive dialetos africanos e chineses, recomendado nas Escolas de todo o Mundo. Na época compramos também os direitos da adaptação musical dinamarquesa. Os direitos haviam vencidos: “Se conseguirmos renová-los será o maior projeto do Teatro Brasileiro”. Imediatamente entramos em contato com os autores e conseguimos o feito, em seguida entramos com o projeto no MINC para aprovação nas leis de incentivo. Aberto o Edital de Fomento ao Teatro da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, com a adesão de profissionais com currículos de se tirar o “chapéu”, entramos com o projeto! Agora pasmem: “O Mundo de Sofia”, segundo o prestigioso New York Times “o maior fenômeno editorial do final do ultimo século”, bem como as belíssimas músicas da adaptação musical européia, perdeu para nada mais nada menos que 19 projetos indefinidos, obscuros. Não se sabe nem o nome dos autores, nas listas dos “selecionados” publicada no site da SMCSP, apenas os nomes das companhias – lembrando grupos de “pagode” – e o nome dos projetos. Em comum o fato de serem todos representados pela Cooperativa Paulista de Teatro! Não vamos falar da nossa história, tampouco dos respeitáveis profissionais que aderiram ao projeto, mas que “julgadores” são esses que trocam o certo pelo duvidoso? A perplexidade aumentou ao investigarmos as Edições anteriores da citada premiação. Os projetos “selecionados” são sempre os pertencentes a associados da tal Cooperativa, que fica com maior parte do bolo, já que os “eleitos”, sem CNPJ, dela dependem para executarem seus projetos, normalmente apresentados para “cadeiras vazias” em teatros de Autarquias beneficiados por outras “mamatas”.

O Edital de ocupação dos Teatros da Caixa Econômica Federal estava aberto. Aproveitamos o “embalo” e entramos com “O Mundo de Sofia”. Novamente o certo foi trocado pelo duvidoso. Outro “chumbo”!

O Edital do Premio Procultura 2010, MINC/FUNARTE, na área teatral nos animou. Parecia ser criado para produtores culturais de fato. Entramos com dois projetos, um na área infantil: “O ESPANTALHO E A MELANCIA” e outro na área adulta, onde temos um público cativo: “O RISO SEM LIMITES”. Nenhum dos dois foi selecionado. Nova decepção e nova contradição, dessa vez entre os “Analistas” do MINC, - já que o projeto foi aprovado para uma captação de R$ 508.300,00 na Lei Rouanet - e os “julgadores” do prêmio. O mais curioso ainda é a repetição da coincidência: os 13 projetos selecionados de São Paulo pertenciam todos à Cooperativa Paulista de Teatro.

As confusas (?) informações no site da FUNARTE acabaram nos confundindo e perdemos o exíguo prazo de 5 dias para a entrega do recurso, fato que se repetiu com o Premio Myrian Muniz do qual vamos falar nas linhas que se seguem. Perder o prazo do recurso foi outra “paulada”, apesar da consciência que o mesmo só existe para cumprir o “ritual”, mas nossos argumentos eram fortes, sabemos também que isso de nada adiantaria. O recurso feito a FINEP, por ocasião da desclassificação do projeto “AMADA AMANTE”, foi indeferido junto com todos os demais recursos, numa ata curta e grossa. E olha que o nosso trazia o aval da poderosa Paris Filmes, nossos parceiros em outros tempos, onde numa carta mostravam confiança no nosso trabalho e o interesse na distribuição do filme.

Tínhamos entrado em outros dois Editais da FUNARTE. Um deles era o da Rede Nacional Artes Visuais 8ª Edição, com o projeto “DA IDÉIA A TELA”, cuja proposta era um Semanário na cidade de Vitória do Espírito Santo, onde falaríamos sobre Cinema Brasileiro, ilustrado pela exibição de filmes de nossa produção. A verba era pequena, trinta mil reais para o projeto. Tínhamos como parceiros a Ratimbum, tradicional produtora de eventos ali sediada. Perdemos para ilustres desconhecidos.

Nossa última esperança era o PREMIO MYRIAN MUNIZ 2011, onde concorríamos com “O MUNDO DE SOFIA”. O projeto fortalecido pela aprovação dos “Analistas” do MINC, com uma captação autorizada de 2,5 Milhões pela Lei Roaunet. A ficha técnica reforçada com a adesão de dois nomes fantásticos: Paulo César Medeiros, considerado “O Mago da Luz” e o premiadíssimo cenógrafo José Dias. Perdemos no modulo a que concorríamos para nada mais nada menos que 50 projetos. Foram escolhidos 11 projetos de São Paulo, todos representados pela Cooperativa Paulista de Teatro. Como das outras vezes, nos outros estados a premiação foi diversificada.

“Que projetos e profissionais maravilhosos são esses que reúne a Cooperativa conseguindo “abocanhar” todas as verbas de fomentos que vem para São Paulo?

Dentro da lei das possibilidades, podemos dizer que é possível que isso aconteça, mas dentro da lei das probabilidades, é certo que não é provável, portanto é possível mais não é provável. Pergunto aos leitores: Não seria até de bom alvitre que os vencedores paulistas não pertencessem a um só organismo, mas sim obedecessem a mesma regra lógica dos vencedores de outras cidades brasileiras, ou seja, uma seleção democrática, não centralizada em um só organismo?

Indignado, foram horas diante do computador perdendo tempo e dinheiro num jogo de cartas “marcadas”, procurei ouvir algumas opiniões e dentre elas a do Dr. João Luiz Di Lorenzo Thomaz, mestre em direito, em São Carlos, interior paulista. Fã do nosso trabalho tornou-se amigo: “Os princípios dos Editais são regidos pela lei de licitação, conforme o art.22 da Lei 8.666/93. Portanto devem ser analisados da forma mais objetiva possível, obedecendo ao sagrado princípio da isonomia constitucional que norteia a contratação de particulares com a administração pública, devendo os projetos serem julgados dentro dos princípios básicos da legalidade, da moralidade, da probidade administrativa”.

Ao terminar, solicito a todos os brasileiros uma analise e profunda reflexão dos fatos. De minha parte estou pondo a boca no “trombone”, não só como protagonista desta triste história mais também como contribuinte! Como profissional continuo na luta para produzir o espetáculo seguindo o amargo caminho da “captação”. Não é justo pagarmos por dívidas de campanha política em detrimento a Cultura, privando os brasileiros de obras de inegável valor como “O Mundo de Sofia”. Há muitos anos trabalhada na língua portuguesa por este profissional de larga experiência. Aos colegas lembro a frase do comandante alemão Erwin Hommel (A Raposa do Deserto): “Soldado entrincheirado não morre mais também não ganha a guerra!” Eu vou a luta, morro de espada na mão. Aos que acharem que estou certo agradeço a divulgação deste depoimento. Obrigado.

Cláudio Cunha
Produtor Cultural Independente