domingo, 24 de outubro de 2010

DELEGADO DA CONFERÊNCIA DE CULTURA SOLTA O VERBO!!!


FALTA CONSELHOS PARA O CONSELHO?

Prezado Artista, produtor e ator e articulador da nobre arte cênica, que apesar das grandes dificuldades teatrais que blinda a quem se envereda por estas linguagens culturais, onde as luzes e holofontes nem sempre se acende aonde almejamos mostrar as nossas cores e nossos adornos apagados as vezes por um blecaute imprevisto, venho participar deste blog em vista aos grandes acontecimentos que com certeza estão retratando a nossa história cultural cascavelense. Primeiro me pergunto: Seria necessário todo esse alarde? Seria necessários estarmos nos anais jornalístico, discutindo termos e documentações cabíveis para uma melhor contrapartida cultural? Num ponto de vista onde percebemos o quão é tão escassa de desenvolvimentos culturais não só a nossa querida terra, mas se falando em Paraná e Brasil, tenho a leve sensação que cada passo questionado e lutado de uma forma democrática e saudável, trará desenvolvimento e crescimento para ambos os lados que propoe a construir uma melhor sustentabilidade cultural para a região. Será que teríamos maneiras mais descentralizadas para se fazer estas iniciativas para implantar o Conselho? Se através de um Simbósio, onde convidaríamos a maioria das nosssas autoridades locais, civis ou não. Já imaginou se montássemos esse Simbósio, onde teríamos a presenças de vereadores, presidentes de bairros, classes religiosas, empresários, militares em fim, o maior possível número de cidadões que contribui e contribuiram para o desenvolvimento deste querido Município. Os artistas em peso, sendo que todos os convidados principalmente os artistas estariam incubidos em parcerias com os orgãos governamentais culturais a estabelecer uma acessoria para todos os convidados, onde teríamos debates, ouviríamos as opiniões de todos os setores e a partir desse procedimento se começaria a articular as possibilidades de se fazer o primeiro passo para o Conselho Cultural. Acho que quando todos se sentarem para conversar estaríamos dando um passo para que se comece a iniciar este grande anseio da classe artistica cascavelense. Estive nas iniciativas do Conselho Nacional de Cultura, fui um dos delegado, fiz a abertura com este lindo poema:
Não lembrarãm de mim para o Conselho, apesar de hoje a minha pessoa estar relacionada com grandes eventos nacionais, como Festival das aguas da Itaipu, Festival Nacional de Curitiba, este poema esta em grandes blog de Minas Gerais, fora minhas artes que já estão sendo reconhecidas lá fora. Não reclamo do esquecimento, mas acho que seria bem mais fácil chegar a um denominador comum se unissem as forças, sozinhos não se vai a lugar nenhum. É preciso pensar em um Cascavel gigante e promissor no mundo das artes, pois nas outras áreas esta indo a mil por hora e se pararmos a olhar seremos atropelados por este incrivel progresso que esta alavancando o Paraná.Então vamos fazer junto, mas fazer com experiência articular minuciosamente e plantar antes para colher depois, porque como se percebe muitas vezes os processos culturais são deixados para últimos momentos e pode se sofrer a perca do bem esperado ou não termos embassamento concretos para se conseguir trazer o de melhor para todos, que são os projetos federais, estaduais que com certeza dara um salto gigantesco na nossa cultura.


Oração de um artista para o mestre das artes universais

Senhor meu Deus, dono de todas as verdades, símbolos e signos

Dono do fogo, da água, da terra e do ar

Dono de todo o universo e da humanidade

Agradeço por este momento e por todos que estão aqui neste lugar

Os que estão em outros trabalhos, na escola ou cuidando do lar.

Senhor, quero falar sobre minha profissão, sim, eu sei que o senhor sabe!

Mas já que somos amigos vamos conversar!

Não escolhi ser artista, fui escolhido e neste universo de fantasias e realidades

Oras ensinando, oras aprendendo, o meu dever para contigo esta sendo cumprido.

As vezes nossa vida é uma dança, cujos vais e vens se parecem com os cisnes

Na força do movimento e na leve sutileza do pousar

Passo a passo que parece ate voar

As vezes imitamos os rouxinóis, estrídulos de alegria

Para levar para a casa o pão nosso de cada dia

As vezes nossos sonhos se transformam em películas, todos eles enfileirados em latinhas, dentro de cada uma, um roteiro, das histórias que um sonhador escreveria.

As vezes somos arcos-ris, misturamos as cores, entre aquarelas, sanguínea, abstratas

E acadêmicas, quentes ou frias

A vida é colorida, uma tela assim dizia

As vezes o papel e o lápis é a riqueza que tem

E a bagagem que leva é os livros os poemas que sua alma de poeta escreve tão bem.

As vezes aparece do nada, todo fantasiado pintado a gritar cheio de emoção

Alguém gosta de palhaçada? Eu não, eu gosto de milho assado, palha não!

Outras vezes, num passe de mágica e admiração, faz desaparecer a tristeza e faz aparecer a alegria nos corações.

As vezes faz uma roda e no gingado de cintura

Ensina a arte do viver e da educação

Na maioria das vezes se mistura na calçada entre as multidões

Vendendo a sua arte a arte do artesão

As vezes o risco no quadro, o giz na mão, formando grandes homens, professor artista?

Sim a arte também é dom!

E depois de tantos as vezes sussura no silêncio da ribalta ou lá do proscênio as sutis palavras. “A vida e um palco nos somos os atores quem apaga as luzes no final da peça?

Senhor meu Deus, dono de todas as verdades, símbolos e signos, dono do fogo,da água da terra e do ar, dono de todo o universo e humanidade, Eu precisava lhe dizer, e só mais um pedido abençoe a todos nós, agora, amanhã e para sempre em nosso viver.

Obs.: Material enviado pelo artista MIGUEL JOAQUIM DAS NEVES, Delegado escolhido na I Conferência Municipal de Cultura em 19 de outubro de 2009. Publicado conforme enviado.

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