quinta-feira, 3 de março de 2011

ARTISTA CASCAVELENSE FALA SOBRE A POSSÍVEL SAÍDA DE TITA FURLAN!!!


Quem esta de saia justa não anda no vento...


É um velho ditado que aprendi com meus pais em tempos em que a gente sentava para escutar prosa e casos sobre

mitos e certas história que tanto o pai como a mãe fazia questão de aumentar um pouco, para deixar a gente a noite

olhando para a luz sem pregar os olhos. Se realmente os boatos que circulam forem verdadeiros deve ter seus pós e

contras, como em qualquer setor que envolva a governança e depende das ações do paço, sempre haverá um ventinho

para dar algum susto naqueles que ousam ir contra o lado em que ele vem.

Conheci o Tita em eventos Culturais, em Toledo, Foz do Iguaçu no Festival das águas e também em Campo Mourão no

evento que ate hoje não entendi muito bem sobre Conferencia Nacional de Cultura. E pelo que se houve nos bastidores

parece que o menino trabalhou bem, em prol da arte e do desenvolvimento cultural daquela região, assim como também

nas redondezas, se mostrando sempre presente e ativo em suas incubencias culturais. Toledo, apesar de seus dilemas

atuais, como manifestações culturais, onde alguns dos contra e a favores tecem comentários ate da passagem dos grandes

da história sertaneja Chitãozinho e Chororo, para quem não sabe essa dupla comeu o pão que o diabo amassou naquela

época aqui no Paraná e ainda resta os farelos para nós artistas como prova desta verdade. Mas se lamentam os cantores

por lá, aqui nem isso passou, mas com certeza uma hora dessas vai ter que passar.

É uma pena que este grande empreendedor cultural esteja nos bastidores da história paranaense, como um criador e articulador com pouco tempo de espaço para promover o melhor para sua comunidade.

Mas vamos torcer para que o vento vira brisa e as coisas voltam a calmaria e a arte continue a desbravar este sertão

tão querido por DEUS e esquecidos por tantos que falam em construir, reformar e mostrar e no final fica sempre aquela

velha e inquestionável frase " Eu vou fazer...". Sem contar os derrotistas que dias desses me indagaram e questionaram

minha força de vontade em viver do teatro e fiquei a me questionar: Se não da para viver de teatro então porque é que

se tenta construir verdadeiros coliseus teatrais onde se vai milhões de reais, se eu que sou o ator que tem que pisar lá, não sou visto como profissioanal? São perguntas para que não usa saia justa

porque se usasse, com certeza o vento já teria.....

MIGUEL JOAQUIM DAS NEVES
Poeta, ator e diretor teatral

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