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domingo, 20 de março de 2011
FESTIVAL DE CURITIBA: "A GRANDE FAMÍLIA DE GUTA"!!!
Paranaense de seriado global é atração em Mostra no PR
Guta Stresser protagonizará 'As Próximas Horas Serão Definitivas' no Festival de Curitiba que acontecerá de 29 de março a 10 de abril
A complexidade de estar vivo no século 21. Esta é a questão que serve de pano de fundo para a peça "As Próximas Horas Serão Definitivas", que faz parte do Festival de Curitiba 2011. A mostra curitibana acontece de 29 de março a 10 de abril, com mais de 400 espetáculos.
Em cena, um casal – interpretado por Guta Stresser e Sacha Bali– vive o texto assinado por Daniela Pereira de Carvalho, sob direção de Gilberto Gawronski.
"Daniela se apropria de relações afetivas da contemporaneidade dela, uma época em que as pessoas vivem um aspecto trágico desse seu próprio tempo: estar à mercê de muitas variantes: da irritabilidade, de uma legislação, da impulsividade. E, no meio disso tudo, ainda buscam a felicidade. Essa é a complexidade do estar vivo no século 21", observa o diretor. Na trama, um dos dois, movido pela impulsividade, comete um delito que vai influir drasticamente na vida afetiva do casal.
Na peça, pela primeira vez ele trabalha com a atriz paranaense Guta Stresser. Gawronski gostou da versatilidade de Guta ao atuar. "Ela é uma pessoa que ficou muito conhecida por sua personagem na televisão, mas não se deixou aprisionar pela imagem.
A Guta tem a dimensão do universo potente da dramaturgia criada pela Daniela", avalia ele, referindo-se à Bebel, personagem interpretado por ela no programa A Grande Família, da Rede Globo.
Ao Festival de Curitiba, ele veio outras vezes. "Um festival tem que suscitar não só a visibilidade nacional, que é o canal que a mostra curitibana adota, até pelo momento do calendário em que está, mas ser também um lugar de estímulo para criação local. Papel que ele também tem desempenhado bem", observa.
Sinopse
DRAMA | RIO DE JANEIRO-RJ | Teatro da Reitoria
Dias 9 e 10/04 às 21h | Ingressos: R$25 e R$50
Um homem e uma mulher desesperados que, em meio a jornais e guimbas de cigarro, vivem dias sucessivos em quartos de hotel, enfrentando a dificuldade de amar o outro.
Num mundo onde o indivíduo tornou-se o centro de tudo, a visão do amor como entrega absoluta cria um paradoxo e aprofunda o sentimento de solidão e isolamento.
O texto da peça disseca o momento crucial de um relacionamento que seria aparentemente eterno. Gabriel e Olívia estavam felizes há oito anos, quando um assassinato muda o curso de suas vidas.
A escolha em permanecerem juntos passa a exigir deles o sacrifício de suas individualidades. Até que ponto, em nome do amor e do ser amado, é justificável abrir mão de si mesmo?
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