Prefeitura de Cascavel prorrogou por 120 dias o contrato com a construtora responsável pela obra do Teatro Municipal. O termo aditivo é o décimo da obra e data de 16 de fevereiro, mas só foi divulgado no último sábado no Diário Oficial do
Município. Entretanto, o aumento no prazo de vigência do contrato não remete à finalização da construção do empreendimento.
Segundo a Secretaria Municipal de Cultura, o termo foi firmado com objetivo de aumentar a data limite para que o Município e a construtora resolvam o impasse que envolve o pedido de redução metafísica do contrato, solicitado ainda no ano passado pela Paranacidade, agência de fomento do governo do Estado que emprestou recursos financeiros à Prefeitura de Cascavel.
O diretor de Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura, Antonio Marcos Ferreira, explica que ainda faltam ser concluídos serviços de acabamento como a colocação de louças nos banheiros e a finalização do forro, que não foram executados porque a
Paranacidade solicitou o encerramento da prestação de serviços da construtora ainda em 2011. “Os serviços de acabamento ficaram para a segunda etapa das obras. Será feita uma nova licitação para que a obra física seja concluída”.
O dono da construtora responsável pela construção do teatro, Marco Antonio Guilherme,
Impasse ressalta que a empresa foi impedida de executar os serviços e não compreende por que a Paranacidade pediu que a empresa não finalizasse todo o empreendimento.
“Eles agora vão fazer uma nova licitação e vão gastar mais”. (Alan Medeiros).
O impasse envolvendo a construtora e a Prefeitura de Cascavel ocorre por conta da falta de pagamento de mais de R$ 600 mil dos R$ 7 milhões previstos em contrato. Marco Guilherme cita também a ausência de reajustes no contrato ao longo dos quatro
anos. “Teve apenas um reajuste, de cerca de R$ 90 mil, que eles prometeram e também não pagaram”. O empresário afirma que entrará com uma ação judicial contra a prefeitura.
O escritório da Paranacidade em Cascavel afirma que a solicitação para o encerramento da prestação de serviços da construtora foi feito por um antigo diretor e não soube informar quais foram os argumentos utilizados para a tomada da decisão. A finalização da obra física do teatro deverá consumir até R$ 821 mil e integra parte dos R$ 3 milhões em recursos anunciados no mês passado pelo
governo do Estado. (Alan Medeiros).
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