sábado, 20 de agosto de 2011

ATENÇÃO VEREADORES QUE NÃO QUIZERAM INVESTIGAR O PREFEITO!!!


VEJAM O QUE ACONTECEU EM DOURADOS-MS

Suplentes tomam posse na Câmara de Dourados após escândalo

Notícia

Reduzir Normal Aumentar Imprimir Em cerimônia ocorrida na tarde da última quarta-feira, seis suplentes de vereadores tomaram posse na Câmara Municipal de Dourados, Mato Grosso do Sul. Na terça-feira, dia 5, a Justiça manteve o afastamento de Ari Artuzi do cargo de prefeito e afastou nove vereadores, o vice-prefeito e outras 14 pessoas presas durante operação Uragano, da Polícia Federal (PF). Os vereadores são suspeitos de envolvimento em fraudes em licitações e pagamento de propinas.

Foram empossados Juarez de Oliveira (PRB), Walter Hora (PPS), Elias Ishy de Matos (PT), Pedro Alves de Lima (DEM), Alberto Alves dos Santos (DEM) e Alan Guedes de Mendonça (DEM). Com esta composição, dos 12 vereadores titulares, somente Dirceu Longhi (PT) e Gino Ferreira (DEM) permanecem no cargo. Os suplentes Cido Medeiros (DEM), Albino Mendes (PR) e Cemar Arnal (PDT) assumiram mandato anteriormente. A vereadora Délia Razuk (PMDB) é a prefeita da cidade, após decisão da Justiça negando o pedido do Ministério Público Estadual (MPE) para manter o Juiz Eduardo Machado Rocha como prefeito, abrindo espaço na Câmara para Laudir Munaretto (PMDB).

Afastamento

O afastamento dos nove parlamentares e do vice-prefeito, Carlinhos Cantor (PR), tem duração 90 dias. Apesar da decisão, os vereadores e o vice-prefeito continuam a receber o salário de R$ 6,6 mil e R$ 9,9 mil, respectivamente. O afastamento pode ser prorrogado, segundo relato da decisão do desembargador.

Os nove vereadores afastados são: Sidlei Alves (DEM), ex-presidente da Casa; Aurélio Bonatto (PDT); José Carlos Cimatti (PSB); Zezinho da Farmácia (PSDB); Júlio Artuzi (PRB); Marcelo Barros (DEM); Edvaldo Moreira (PDT), Humberto Teixeira (PDT) e Paulo Henrique Bambu (DEM).

Os vereadores Gino Ferreira (DEM) e Dirceu Longhi (PT), também indiciados, não foram afastados.

Entenda o caso

A PF indiciou 60 pessoas na operação Uragano, em Dourados, pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção e direcionamento de licitações. Segundo a PF, as investigações apontam o prefeito como chefe de um esquema que desviava 10% de todos os contratos firmados pela prefeitura em áreas como saúde e transporte. Os valores seriam direcionados a vereadores do município, para caixa de campanha e compra de bens pessoais do prefeito.

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Redação Terra

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