A cultura de Cascavel caminha a passos largos para o abismo! Sem uma politica cultural, projetos, objetivos e sem foco, o que estamos assistindo é um atabalhoado de funcionários sem comando e sem direção.
Edgar Bueno, está cometendo um dos erros mais "óbvios" da política. Permite que um setor que deveria render-lhe notícias positivas, chafurdá-lo na lama da incompetência e inoperância, fato comprovado até aqui nos mais variados eventos desde o Carnaval até os Festivais, e isso poderá lhe custar muito caro politicamente, pois o setor envolve: estudantes, jornalistas, intelectuais... enfim formadores de opinião e com certeza irão difundir o pouco caso da administração com o setor.
Estamos chegando no fim do ano de 2009, e hoje (24/10), acontece o encerramento do Festival de Dança, que de forma melancólica diminuiu sua participação 70% (setenta por cento) em relação ao ano passado, e por incrivel que pareça inicia-se amanhã o Festival de Teatro, sem programação definida, sem saber quem são os professores, sem divulgação dos grupos selecionados... ou seja: no melhor estilo "Bilibio de ser". Desorganizado!
Que triste o ano cultural de Cascavel. Perdemos o recurso estadual para os festivais de Música e Dança (os fornecedores do Festival de Música preparam reunião com o Edgar), tivemos que ir nas ruas para garantir a continuídade das obras do Teatro Municipal, vaza entre os dedos das mãos o recurso do Ponto de Cultura (230.000,00), o Festival de Cinema teve o pior público de sua história, o festival de música perdeu o crédito com a população, o de dança deixa de ter a participação de grupos internacionais e desmorona drásticamente no conceito nacional, e o de teatro que inicia amanhã além de não ser divulgado, acontecerá simultaneamente ao Festival de Teatro de Foz de Iguaçu, que se organizou com muita antecedência e terá a nata do teatro paranaense, isso que sempre foi considerado um festival infinitamente menor que o de Cascavel.
Dessa forma Cascavel deixa de ser referência cultural regional. Foz do Iguaçu neste ano ganhou (e muito), espaço com sua extensa programação do ano da França no Brasil. Consolidou parcerias com o governo frances e brasileiro, arrecadou valores consideraveis junto ao governo estadual e principalmente com a Itaipu.
Toledo devido a "inação" de Cascavel soube ocupar muito mais espaço na mídia e trouxe para a cidade grupos importantes como "O Teatro Mágico", exemplo que deveria ser seguido.
Já Campo Mourão, cresce a olhos vistos no setor cultural. Mantendo dois importantes orgãos para desenvolver a cultura local, um difundindo (Fundação Cultural) e outro cuidando da política (Secretaria da Cultura), consegue mostrar uma identidade muito clara e consistente no setor.
Que ano "terrível" para Cascavel: Grípe Suína, tempestades, furacões, administração pública engessada e a medíocridade do setor cultural!!!...
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