Fenartec: volta ao mundo em quatro dias
Com trajes típicos, colônias animam abertura da Fenartec e mostram união das etnias na tríplice fronteira
Representantes das culturas afrobrasileira, gaúcha e palestina se apresentaram no lançamento da XXII Fenartec – Feira das Nações, Artesanato, Turismo e Cultura de Foz do Iguaçu. Usando roupas características de cada região, os grupos folclóricos animaram o coquetel realizado no Centro de Artesanato do município. Cerca de 100 convidados prestigiaram o evento, que marca a contagem regressiva para o início da feira, que acontece entre os dias 8 e 11 de outubro no Centro de Convenções.
No lançamento oficial o presidente do Junior Chamber International (JCI), João Batista da Silva Antônio, destacou o papel da Fenartec. “A feira aproxima a comunidade das entidades de classe, além de ajudar a desenvolver o turismo e a cultura de Foz do Iguaçu”. A Fenartec esse ano vai contar com a participação de pelo menos oito etnias presentes na região.
O secretário municipal de Turismo, que representou o prefeito Paulo Mac Donald junto com outros secretários, também elogiou o esforço da Câmara Júnior para a realização da festa. Em meio à crise que vive o setor, Felipe Gonzalez explicou que a Fenartec confirma a vocação de Foz do Iguaçu. “É uma feira que mostra todo o potencial da região para o Mercosul, seja no turismo, no artesanato ou na cultura”, afirmou.
As três colônias representadas no lançamento já estão em contagem regressiva para o evento.
Cada uma delas vai apresentar atrações culturais e gastronômicas. A afrobrasileira pretende servir acarajé, tapioca e bobó de camarão. Os gaúchos vão conquistar o público com arroz de carreteiro e costelão assado. Já a palestina vai preparar kibe, kafka e homus, entre outros pratos típicos. “Mais do que isso pretendemos mostrar que os povos podem viver em paz”, disse o comerciante palestino Fawzi Adballah.
Para os organizadores o dia mais esperado será mesmo o domingo, 11 de outubro, quando a Fenartec será encerrada com um baile do chope. “Se houver aceitação do público nessa edição, no próximo ano podemos até sonhar com a realização da primeira Oktober Fest da fronteira”, garantiu o presidente do JCI.
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