AQUI FALAMOS, DIVULGAMOS, CRITICAMOS E OPINAMOS SOBRE A CULTURA LOCAL, REGIONAL E NACIONAL
sábado, 12 de setembro de 2009
HOJE NO CINE CLUBE DO WANDER!!!
NO GRUPO DE ESTUDOS DE CINEMA DO DIA 12:
Fellini - Sou um Grande Mentiroso
no SESC Às 15:30hrs
12/09 - Sem Sol (Chris Marker)
Neste Sábado dia 12/09 às 19:30hrs
no SESC Cineclube Silenzio
ENTRADA GRATUITA
Sem Sol
Sans Soleil (França, 1983).
Se você acredita que um filme é mais do que uma história contada com começo, meio e fim, então não deve deixar de conhecer Sem Sol, um belo exemplar do cinema de ensaio, misto de documentário e indagação estético-filosófica que se tornou a marca registrada de Chris Marker. Em Sem Sol, acompanhamos num transe quase hipnótico a narração das cartas de um cameraman que viaja pelo mundo. Do Japão à Guiné Bissau, da Islândia aos Estados Unidos (a São Francisco de Um Corpo que Cai), ficamos atônitos diante da elegante meditação sobre o tempo e a memória tecida por Marker.
Gênero Documentário
Atores Alexandra Stewart, Jean Negroni, Etienne Becker, Davis Hanich, Jacques Ledoux, Helene Chatelain,
Direção Chris Marker,
Idioma Francês,
Legendas Português,
Ano de produção 1982, 1962
País de produção França,
Duração 100 min.
Apesar do longo espaço de tempo que os separa, La Jetée e Sem Sol são dois filmes que se complementam. Não são filmes que precisam, necessariamente, ser vistos juntos; porém, quando postos lado a lado, o mínimo que se pode dizer é que se potencializam. Se Sem Sol se impõe como um ensaio livre, inclassificável até, La Jetée é um dos poucos filmes de ficção de Marker. Justamente o cineasta que nunca conta histórias constrói, neste curta-metragem (29 minutos), uma das mais bonitas histórias já contadas - a história de um homem assombrado por uma imagem de infância. Na verdade, La Jetée pode ser considerado um foto-romance, uma seqüência de fotos inanimadas e que, no entanto, se movimentam, criam escalas dentro do quadro, através do ritmo da edição - o excepcional trabalho de Marker com o som e com a montagem, próximos, como quase todos os trabalhos do cineasta, da linguagem multimídia. Mas a opção do artista em fazer um filme com uma simples máquina fotográfica não se pode justificar apenas por questões econômicas. La Jetée é um filme sobre recordações, registros da memória em um mundo destruído, o que faz suas imagens paradas ganharem, por conseqüência, uma força assustadora.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário